Webinars do MemoQ em fevereiro

Eu já tinha participado do webinar sobre o MemoQ 4 mas, depois do lançamento da atualização no dia primeiro de fevereiro, quero assistir a pelo menos mais um. Acho que vai ser proveitoso, depois de já ter tido tempo de fuçar um pouco.

O próximo webinar em inglês será dia 08/02, segunda-feira que vem, às 14 horas (horário de Brasília). A inscrição pode ser feita aqui.

Como o MemoQ também várias funções úteis para gerentes de projeto, vai haver um webinar específico no dia 16/02, às 13 horas (também horário de Brasília). Inscrições aqui.

Se for participar do webinar da Kilgray pela primeira vez, acesse o site antes para baixar e instalar o GoMeeting, plataforma que usam para as palestras. Funciona perfeitamente tanto em Mac quanto em Windows.

Arquivos do Trados no MemoQ

Ainda estou vendo como funciona o MemoQ novo (e, por enquanto, estou gostando bastante), mas aqui vai uma dica rápida que vale para as duas versões, 3.6 e 4.

A maioria das agências pede para que os arquivos sejam feitos no Trados e entregues “unclean”. Mas quem não gosta da dupla infernal Trados/TagEditor (eu inclusive) pode traduzir normalmente no MemoQ e devolver para o cliente no formato pedido.

Para traduzir um arquivo do TagEditor no MemoQ, basta pré-segmentar os arquivos no Trados Workbench, pedindo para segmentar mesmo quando não houver match. Depois é só adicionar o arquivo ttx pré-segmentado ao MemoQ, traduzir normalmente e exportar com o comando “Export”. O resultado é exatamente igual ao arquivo traduzido no TagEditor.
Vale lembrar que antes de mandar o arquivo para o cliente é sempre bom abri-lo no TagEditor e fazer uma verificação das tags. Geralmente não dá problema, mas é melhor prevenir que remediar (ou ouvir reclamação do cliente).

Se for um arquivo do Word (doc, docx ou rtf), não é preciso pré-segmentar. Importe diretamente no MemoQ e depois de traduzido use a opção “Export bilingual”, marcando “TRADOS-compatible bilingual DOC” e desmarcando “Simple formatting”. O arquivo terá a mesma formatação do arquivo original, mas com o texto segmentado no padrão Trados/Wordfast.

Extra! Extra! MemoQ 4 acabou de sair do forno!

Mensagem do Gábor Ugray na lista do MemoQ:

Hi All,

I am happy to announce that you can now download the first release build of the new memoQ 4.0 from the following link: http://kilgray.com/memoq/memoQSetup.4.0.15.exe. I can sense the vibrations of excitement in the air, so instead of touting the features of 4.0, I’ll just share a few useful bits of information here.

— memoQ 4.0 is designed to co-exist with 3.6 on the same PC. Just run the new installer, and you can pick which version to open. TMs and TBs are fully exchangeable, i.e., you can use the same ones in both products.

— When you first start the new version, you will be prompted to upgrade your licenses as usual with point version upgrades. memoQ will then convert your legacy “settings” into new “resources.”

— You can open 3.6 projects in the new version, but after conversion these projects will no longer open in 3.6. memoQ 4.0 will not connect to legacy servers.

— Just as the tool itself, the HTML help has been fundamentally reworked. So do share questions, concerns and impressions about both, here as well as in private mail. Improving the documentation is as important as improving memoQ itself; we are happy to see your engagement in both areas.

Download and enjoy!

BR,

Gábor

Vou instalar o meu amanhã cedinho, e você?

Os números no MemoQ

Uma das grandes vantagens do Wordfast, a meu ver, é a possibilidade de considerar os números como “placeables”: você não precisa digitar os números, só transferi-los do segmento original para a tradução. Facilita a vida e minimiza os erros.

Quando passei a usar mais o MemoQ senti muito a falta do mesmo recurso e resolvi fuçar para ver se achava algo parecido. Demorou um pouco, mas achei na própria base de conhecimento do MemoQ. São os chamados auto-translatables.

Então, vamos lá.

Para ensinar ao programa como deve tratar os números, vá para Tools > Options > Auto-translatables. Selecione o idioma de origem e o de destino (eu sempre uso English/Portuguese-Brazil).

Digite o formato original no campo de baixo, à esquerda, clique em Add, logo acima do campo, depois digite o formato convertido no campo da direita e clique no botão Add acima dele.

Por exemplo, para criar a regra que considera os números inteiros como “placeable” e os copia para o segmento traduzido sem modificá-los:

Digite (\d+) no campo de baixo, à esquerda, e clique no botão Add acima dele. Depois, digite $1 no campo da direita e clique no botão Add acima do campo.

Feito isto, sempre que aparecer um número inteiro no segmento de origem, 12345, por exemplo, o painel lateral do MemoQ, vai trazer, junto com as sugestões dos glossários e da TM, uma opção com 12345.

Faça a mesma coisa para os outros formatos, clique em Apply e voilà!

Você vai ter algo parecido com isto:


A tabela com os formatos está aqui:

Clique na imagem para ampliar, se for míope como eu.

Para alterar o padrão dessas formatações para um projeto específico, ou seja, incluir , alterar ou apagar alguma dessas regras, vá até o Project Manager com o projeto aberto, clique em Settings e, à direita, clique em Auto-Translatables. O que for alterado nesta janela vai valer apenas para esse projeto específico (repare no “Project auto-translatables” do nome da janela).

Parece-me que também é possível converter unidades de medida (polegadas em centímetros, por exemplo), mas como uso muito pouco este recurso ainda não fui procurar como se faz.

O auto-assemble do MemoQ

Eu já falei sobre o MemoQ aqui, mas ainda não tinha achado o recurso de auto-assemble. Este recurso, que o DVX também tem, monta os segmentos a partir dos termos dos glossários e das memórias usados no projeto.

Para ativar no MemoQ é preciso entrar em Translation / Pre-translate e, em Lookup, marcar a opção Good Match ou Any Match. Com isso, fica ativada a opção “Perform fragment assembling”, que era justamente o que eu estava querendo.

Com bons glossários, essa opção facilita muito o trabalho e poupa muita digitação. Ou seja, a produtividade aumenta.

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