Webinar sobre Snowball

Acabei de receber email anunciando repeteco do webinar sobre o Snowball amanhã, 29 de janeiro. Confesso que fiquei perdidinha no webinar anterior, talvez por ainda não ter instalado nem fuçado no programa antes.

Segue cópia da mensagem:

Dear IOL webinar attendees,

A lot of you requested a repeat Snowball webinar, and I’m happy to report that I’ll be holding what will hopefully be the first of many more such sessions, tomorrow, Friday Jan. 29th, at 9 am GMT (10:00 am CET). I know this is short notice, but I’m figuring since my own translation load has been just a bit less than overwhelming this week, the same may hold for some of you, too.

In this broadcast, I’ll review the material from the IOL webinar in December for those who missed it or wish to review, and I’ll try to answer some questions. Total run time will be about 60-90 minutes including questions.

I’m going to be holding this session on the UStream free broadcasting web site. You don’t have to register with UStream to watch, but I’d encourage you to register for free because this will allow you to participate with your questions – as far as I can tell, you will not be allowed to participate in the chat if you are not a registered UStream user.

You can click on the link below to go to the webinar at any time, and you may see me there testing my broadcast setup beforehand, as this is all new to me:

http://www.ustream.tv/channel/snowball-translation-memory-webinar

Hope to “see” you tomorrow!

Regards,

Erich Hegenberger

Vou tentar assistir novamente, apesar do horário: 7 da manhã, horário de Brasília. Vi uma demonstração rápida na conferência da ATA e acho que talvez dê para aproveitar o Snowball junto com alguma outra CAT. A ver.

Atualização:

A gravação do webinar de hoje cedo (que eu perdi, por sinal) está no link acima.

Os números no MemoQ

Uma das grandes vantagens do Wordfast, a meu ver, é a possibilidade de considerar os números como “placeables”: você não precisa digitar os números, só transferi-los do segmento original para a tradução. Facilita a vida e minimiza os erros.

Quando passei a usar mais o MemoQ senti muito a falta do mesmo recurso e resolvi fuçar para ver se achava algo parecido. Demorou um pouco, mas achei na própria base de conhecimento do MemoQ. São os chamados auto-translatables.

Então, vamos lá.

Para ensinar ao programa como deve tratar os números, vá para Tools > Options > Auto-translatables. Selecione o idioma de origem e o de destino (eu sempre uso English/Portuguese-Brazil).

Digite o formato original no campo de baixo, à esquerda, clique em Add, logo acima do campo, depois digite o formato convertido no campo da direita e clique no botão Add acima dele.

Por exemplo, para criar a regra que considera os números inteiros como “placeable” e os copia para o segmento traduzido sem modificá-los:

Digite (\d+) no campo de baixo, à esquerda, e clique no botão Add acima dele. Depois, digite $1 no campo da direita e clique no botão Add acima do campo.

Feito isto, sempre que aparecer um número inteiro no segmento de origem, 12345, por exemplo, o painel lateral do MemoQ, vai trazer, junto com as sugestões dos glossários e da TM, uma opção com 12345.

Faça a mesma coisa para os outros formatos, clique em Apply e voilà!

Você vai ter algo parecido com isto:


A tabela com os formatos está aqui:

Clique na imagem para ampliar, se for míope como eu.

Para alterar o padrão dessas formatações para um projeto específico, ou seja, incluir , alterar ou apagar alguma dessas regras, vá até o Project Manager com o projeto aberto, clique em Settings e, à direita, clique em Auto-Translatables. O que for alterado nesta janela vai valer apenas para esse projeto específico (repare no “Project auto-translatables” do nome da janela).

Parece-me que também é possível converter unidades de medida (polegadas em centímetros, por exemplo), mas como uso muito pouco este recurso ainda não fui procurar como se faz.

O auto-assemble do MemoQ

Eu já falei sobre o MemoQ aqui, mas ainda não tinha achado o recurso de auto-assemble. Este recurso, que o DVX também tem, monta os segmentos a partir dos termos dos glossários e das memórias usados no projeto.

Para ativar no MemoQ é preciso entrar em Translation / Pre-translate e, em Lookup, marcar a opção Good Match ou Any Match. Com isso, fica ativada a opção “Perform fragment assembling”, que era justamente o que eu estava querendo.

Com bons glossários, essa opção facilita muito o trabalho e poupa muita digitação. Ou seja, a produtividade aumenta.

CAT tools

Quem me conhece sabe que gosto muito do Wordfast e detesto trabalhar com Trados/TagEditor. Trabalho, quando preciso, mas de forma alguma é de bom grado.

Nos últimos meses tenho testado alternativas para trabalhar em projetos que tenham formatos de arquivo diferentes de doc, principalmente ttx, que costumo receber e que geralmente precisam do TagEditor.

Testei primeiro o DVX, que se saiu muitíssimo bem com um arquivo de Excel que tinha nada menos que 162 guias. Sim, 162. E só com texto. Não sei por que ainda insistem em colocar texto em planilha de cálculo, mas isso não vem ao caso. O cliente manda, nós traduzimos.
O DVX também lidou bem com ttx, mas na re-exportação sempre deu algum erro. Acabei precisando exportar a memória para depois rodar no TagEditor – arrumando as tags de cada segmento. Processo às vezes trabalhoso, mas que o excelente glossário do DV compensa de longe. O problema da exportação do ttx traduzido deve ser algum detalhe de configuração que ainda não consegui acertar. Já procurei na página de suporte da Atril, mas ainda não achei o erro. Quando descobrir, posto aqui.

O suporte da Atril é rápido e eficiente. Prorrogaram, inclusive, minha licença de teste porque ela venceu no meio do projeto em ttx. Escrevi para eles, expliquei o problema, logo em seguida me mandaram um novo serial temporário.

Agora estou testando o MemoQ. Tem a maioria das vantagens do DVX, com exceção do autoassemble e do recurso de inversão de palavras. Parece que tem o assemble, mas ainda não consegui achar. Preciso de mais tempo.

No primeiro ttx que testei traduzir no MemoQ, tive na re-exportação o mesmo problema no DVX: o TagEditor depois não abria o arquivo e acusava erro de tag. Mas, ao contrário do outro, no MemoQ consegui resolver o problema copiando as tags com problema do segmento source e colando no target manualmente. Depois disso, exportei novamente e o TagEditor abriu como se tivesse sido traduzido nele.

Coincidentemente, três dias depois de instalar o MemoQ um cliente agência me pergunta se conheço a ferramenta. Agora estou trabalhando em um projeto com servidor online. O arquivo a ser traduzido, a memória e a base de terminologia (glossário) ficam no servidor do cliente. Mesmo assim, posso usar ao mesmo tempo minhas memórias e meus glossários pessoais, contanto que mantenha os dos cliente como principais. Até agora, tudo funcionando muito bem, muito mais rápido do que eu imaginei a princípio.

Tanto o DVX quanto o MemoQ trabalham em ambiente próprio, fora do Word. Isso, por um lado, causa uma estranheza inicial, mas por outro permite que trabalhemos com outros formatos de arquivo que não podem ser abertos no Word. Ainda não testei, mas já me disseram que ambos lidam muito bem com arquivos ppt, por exemplo.

Outra semelhança entre ambas as CATs é que agrupam todos os arquivos, trabalhando como se fossem um só. Mesmo que sejam 5 docs, 3 xls, 1 ppt e 2 ttx. A sopa de letrinhas vira um único arquivo em duas colunas: o original na coluna da esquerda e a tradução na da direita.

Preciso me decidir, agora, sobre qual dos dois comprar. Por enquanto estou pendendo para o MemoQ, por causa da promoção especial para usuários de Trados: 350 euros. Não é pouco, na verdade, mas vale a pena. Uma boa ferramenta CAT facilita demais nossa vida: aumenta a uniformidade da terminologia e, portanto, a qualidade do trabalho final, em menos tempo.

O tal projeto online tem me ocupado bem mais do que previ no início, mas assim que terminá-lo pretendo fazer uma análise mais detalhada do MemoQ. Não percam os próximos capítulos.

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