(Português) 7ª Conferência de Língua e Tecnologia – Nos vemos lá?

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Dias 20 a 22 do mês que vem vou a Córdoba para a 7ª Conferência de Língua e Tecnologia organizada pela IMTT. Em português teremos sessões com Danilo Nogueira, João Roque Dias, Kelli Semolini, Marcelo Neves e Renato Beninatto (em ordem alfabética), além das sessões em espanhol e em inglês. Confira o programa, está bastante interessante.

E não tenho palavras para expressar minha satisfação por ter sido convidada como palestrante. E em dose dupla!

No sábado, dia 20, vou apresentar um seminário sobre liberdade de escolha do tradutor. Sou abertamente contra a política de certas agências de dizer qual ferramenta devemos usar para cada projeto. Nada contra o cliente pedir o arquivo em determinado formato, afinal tem o seu fluxo de trabalho, mas o tradutor é quem deve decidir qual ferramenta usar na tradução.

Mas, para poder tomar a melhor decisão, o tradutor precisa conhecer ao máximo cada ferramenta disponível, quais seus pontos fortes e fracos, qual a mais adequada a cada projeto.

Hoje em dia trabalho com o memoQ na maioria dos projetos. Assim, no workshop vou compartilhar algumas técnicas para converter arquivos, memórias e glossários de/para o memoQ e algumas outras ferramentas CAT.

Domingo, dia 21, minha palestra será sobre ferramentas de produtividade: OCR, backup, sincronização e compactação de arquivos, extensões para o navegador, ferramentas de pesquisa e terminologia – detalhes que podem aumentar muito a nossa produtividade no dia a dia tradutório.

 

E então, nos vemos lá? O prazo para inscrição com desconto termina hoje, 11 de julho.

 

Which tool is the best?

I’ve heard this question several times: “Which CAT tool is the best?”

Although I’ve been using only memoQ for over one year now, I believe the best tool (in general, not just for translation) is the one that better fits both you and the occasion. You don’t use (or should not use) a screwdriver as a hammer. Likewise, every file format requires a proper tool.

Before using memoQ I used Wordfast for quite a while, and it served me perfectly well. I just migrated to memoQ when I started to receive projects in formats other than .doc, which Wordfast handles well. It’s also ok with .xls spreadsheets and .ppt presentations, but it’s not unusual for Wordfast to get confused with these files, and then you’ll have a problem.

memoQ, on the other hand, handles well many file formats. Therefore, it was essential for me to change my translation tool if I wanted to keep translating those different file formats. No regrets whatsoever so far, since I currently receive really few .doc files.

If you work only with .doc files, Wordfast is the cheaper and most logical option. And will serve you very well.

Another thing to consider is the learning curve. The best tool for you is the one you feel confortable with. You know its shortcuts, commands and features; it improves your productivity. CAT tools aren’t that difficult to figure out, but I know some colleagues who struggle with them, especially their shortcuts. My hint for the first days with a new tool: print a shortcut list (program Help section usually has it) and leave it beside the keyboard. It helps a lot!

In short: there is no such a thing as ONE better tool. There’s a better tool for you to use in that particular project. You should be familiar with more than one tool. A few tricks to convert files among them are also a handy resource in a translator’s toolbox. That way you can cover more job possibilities on a daily basis.

Jornadas de Línguas Aplicadas da Universidade do Minho

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(Português) Nem todo atraso significa calote

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Esses dias eu fui “premiada”. Dois clientes não me pagaram em dezembro. Como viajei no fim do ano, só fui perceber a falta de pagamento no início de janeiro.
Mandei email para os dois, pedindo educadamente que por favor verificassem se o pagamento das faturas X, Y e Z (sim, mais de uma de cada cliente) havia sido feito, porque eu não estava conseguindo localizar no extrato.
São clientes antigos, sempre pontuais.
Um deles pediu para re-enviar a fatura, pois não estavam encontrando. Encaminhei o email original, comprovando o envio da fatura. Pediram mil desculpas, fizeram o pagamento no dia seguinte.
O outro respondeu que haviam feito o pagamento no dia 6 de dezembro (a primeira fatura vencia dia 19, logo o pagamento estava adiantado), no valor total das faturas. Antes de eu responder que o dinheiro não tinha chegado, chega outro email dizendo que realmente o erro tinha sido deles e que tinham lançado no sistema, mas acabaram não fazendo a transferência. Transferiram o valor na mesma hora, incluindo até as faturas que ainda não tinham vencido.
Agora me digam: e se eu tivesse agido como já vi vários colegas fazendo? E se eu tivesse “rodado a baiana”, mandado email mal-educado e colocado a boca no mundo nas listas e outros fóruns, chamando o cliente de caloteiro e salafrário?
Teria perdido dois clientes excelentes, que me rendem um bom dinheiro.
Fica então a dica: todos os contatos com o cliente devem ser cordiais e profissionais. Sempre. Isso não quer dizer absolutamente baixar a cabeça nem deixar passar nada. Se você tem que cumprir sua obrigação de entregar um serviço bem feito e no prazo, o cliente tem a obrigação de pagar no prazo combinado. Se não pagar, cobre. Mas com educação.
Algo como “Não consigo localizar o pagamento referente à fatura X, no valor de Y, vencida no dia Z. Por favor informe data e valor do pagamento, para que eu localize no extrato”.
Se o cliente não pagou mesmo e perceber que está enrolando, “Favor providenciar o pagamento até dia X, evitando assim o envio do título para protesto”.
Mas sempre com educação, porque quem perde a educação perde também um pouco da razão. E, se chamar o cliente de safado, caloteiro e coisas do mesmo calão em público, ainda pode acabar processado.

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