Arquivo unclean do Trados no memoQ. Pode? Pode!

Pergunta do Élcio:

Bom dia,
Estou começando a usar o trados e o memoq 5. Recebi um teste para entregá-lo em formato rtf e unclean.
O formato unclean é o mesmo quando salvo a tradução em rtf pelo trados 2007?
Tentei fazer o que você escreveu no blog, mas tou usando o memoq versão 5 e não tem como desmarcar a opção simple formatting.
Grato pela ajuda,

Élcio

Élcio, se a opção “Simple formatting” fica inativa na janela de exportação, muito provavelmente o arquivo original tem extensão .docx. Experimente salvar o original como .doc, reimportar no memoQ e usar o “Pre-translate” para traduzir tudo novamente. Não sei porque existe essa restrição, na verdade, mas já me deparei com ela algumas vezes.

O formato unclean gerado pelo memoQ é exatamente igual ao do Trados ou Wordfast. O cliente não tem como saber em qual das ferramentas o arquivo foi traduzido.

Será que isso resolve o seu problema?

Arquivos do Trados com .ini. Como traduzir?

Recebi um email da Verônica com uma pergunta relativamente frequente, então resolvi responder por aqui.

 

Recebi um teste e estou com dificuldades para abrir o arquivo, na comunidade do Orkut “Tradutores e Intérpretes” vi  que você já se pronunciou a respeito do assunto que esta me deixando maluca, por isso resolvi te escrever. Sempre leio os posts da comunidade, mas não sou membro, por isso não pude perguntar por lá.
É o seguinte: o teste é para ser feito no Trados(não tenho e nem sei como usá-lo), e os arquivo deve ser aberto com .ini file. Aí começou meu drama, não sei como abrir esse arquivo, não sei se ele foi feito no Trados, só vi as extensões .dtd, .tmx..
Você poderia me dar uma ajuda, me explicando como abro os arquivos?
Vou tentar fazer no Wordfast, se conseguir abrir….

 

Bom, vamos por partes. A Verônica não menciona o tipo de arquivo que recebeu para traduzir mas, se recebeu um .ini junto, vou supor que seja um .ttx. Esse formato é do Trados, mais especificamente do TagEditor, e o .ini serve, basicamente, para explicar ao programa como ligar com as tags e a segmentação. O Trados ainda é usado como “padrão do mercado”, mas várias outras ferramentas podem abrir os formatos de arquivo dele e, na maioria dos casos, funcionam melhor (não gosto nada do Trados, isso não é segredo 🙂 ). As agências pedem Trados, você faz na ferramenta que preferir e todos ficam contentes. Desde que você entregue o arquivo como o cliente pediu.

Ela diz que não tem o Trados, e que vai tentar usar o Wordfast. Não tenho certeza, mas me parece que o Wordfast Pro abre arquivos .ttx. Não sei se ele usa o .ini. Se não usar, a possibilidade de dar problema quando o cliente tentar abrir o arquivo no TagEditor (e ele vai abrir, com certeza, porque precisa re-exportar para o formato original) é grande. O Wordfast Classic não abre arquivos .ttx, pela simples razão de funcionar dentro do Word, e o Word não abre esse formato de arquivo.

Outra alternativa é o memoQ. Traduzo arquivos .ttx nele o tempo todo, já até expliquei como fazer aqui.

Agora, uma observação importante: para poder atender a um número maior de clientes (e, consequentemente, poder ter a chance de conseguir clientes melhores e que pagam mais), é indispensável para a maioria de nós não ficar preso aos formatos que podem ser abertos no Word. A cada dia, diminui mais o número de projetos que recebo em .doc ou .docx e aumenta o número de formatos diferentes. Os .ttx são só um dos formatos. Chegam também muitos .xls, .ppt e .html, por exemplo.

Se você quer prosperar, precisa investir. Em você, no conhecimento, nas ferramentas. Não tem como fugir.

Introdução ao memoQ na Conferência do Proz

Como prometido, aqui está o ppt da apresentação sobre memoQ na Conferência do Proz, no Rio de Janeiro, dia 13/11/11.

Webinars sobre memoQ em novembro

Webinars gravados
Introdução ao memoQ

E a Conferência do Proz?

Falta menos de um mês para a III Conferência Brasileira de Tradutores do ProZ.com no Rio de Janeiro! Vou estar lá mais uma vez, mas este ano minhas palestras serão um pouco diferentes.
Primeiro, porque vou falar sobre um assunto que me interessa há muito tempo, bem antes de virar tradutora: química. E sim, eu “virei” tradutora, porque não estudei para isso. Minha faculdade foi de química industrial, não letras nem tradução. Só comecei a traduzir muitos anos depois, por puro acaso, justamente nessa área. E não parei mais, nem pretendo parar tão cedo.
Segundo, porque vou falar sobre o memoQ. Mas desta vez com o aval e o apoio da Kilgray, o que significa bastante para mim. Representa mais responsabilidade, porque desta vez oficialmente falo em nome deles, e também um reconhecimento que me deixa satisfeita e orgulhosa.

Ainda dá tempo de se inscrever.

E então? Nos vemos lá?

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